domingo, 24 de agosto de 2014

Deus e a astronomia


Este artigo é um pouco diferente daquilo que tem sido o habitual neste blog. Os artigos que têm sido escritos abordam os mais variados temas dentro da astronomia, tais como estrelas, planetas, cometas, entre muitos outros.
Porém, este artigo pretende servir de reflexão quanto à relação entre ciência e a fé. Este é um assunto muitas vezes debatido, e como tal merece uma reflexão séria e honesta. Dada a sua importância e o interesse que tem gerado, trago este assunto aos leitores deste blog . Muitas pessoas têm afirmado que existe necessariamente uma contradição entre ciência e fé, mas uma análise mais aprofundada permite demonstrar que não é assim. Fé e ciência são compatíveis, e é disso que vamos falar neste artigo.
A ciência é a melhor forma de explicar o nosso mundo físico, desde a menor das partículas subatómicas até aos gigantescos grupos de galáxias que existem no Universo. Este site trata disso mesmo, das fascinantes descobertas que a astronomia tem nos proporcionado, permitindo que tenhamos um conhecimento cabal sobre o Universo que nos rodeia. A ciência então lida com a realidade física, este é o seu campo de estudo.
Por outro lado, Deus é concebido como um ser imaterial, aquele que deu origem ao Universo. Entendendo o Universo como o conjunto de toda a realidade física, Deus como Criador dessa realidade física, não pode ser portanto um ser físico. Aqui estamos a entrar no campo da teologia, que é o estudo sobre Deus.
Posto isto, podemos verificar que quanto à existência de Deus, a ciência não tem a última palavra. Se a ciência lida com a realidade física, e Deus não é um ser físico, então Deus não está no campo de estudo da ciência.
Porém, em relação a Deus, não se trata apenas de acreditar sem evidências. Muitas são as evidências dedutivas que apoiam a ideia de Deus existir, evidências essas que de fato são bastante válidas. A título de exemplo, podemos referir o argumento cosmológico, o argumento teleológico, o argumento moral, entre muitos outros bons argumentos. Não nos vamos aqui debruçar nestes argumentos, pois o objetivo a que me proponho agora é mais modesto: demonstrar que não existe qualquer incompatibilidade entre a ciência e a fé.
Obviamente que, quando se é admitida a validade da fé, não significa que seja fé em qualquer coisa. Tal como na ciência, em que se busca pela verdade objetiva sobre o funcionamento do Universo, as questões teológicas requerem respostas objetivas, que não dependem da opinião de cada um.
Com alguma frequência, encontramos na internet sites sobre ciência que defendem uma visão ateísta do mundo, querendo passar a ideia que a ciência apoia o ateísmo. Apresentam a falsa ideia que apenas podemos encontrar a verdade ou na ciência ou em Deus, mas não em ambos. Depois apresentam casos de charlatanismo; ou de situações em que se acreditava existir intervenção sobrenatural, quando na realidade a explicação era bem mais simples e deste mundo. Apresentam esses casos e acabam por generalizar para todos os casos onde existe fé. Este tipo de raciocínio é tão errado, como seria errado negar a validade de toda a ciência devido à existência de algumas teorias científicas erradas, e de casos de charlatanismo feitos em nome da ciência. Assim como existe fé em coisas erradas, existe também confiança em teorias científicas que mais tarde descobrimos estarem erradas. Mas nada disso impede a existência de fé verdadeira e de ciência verdadeira.
Portanto, afirmar que a ciência suporta o ateísmo, é uma visão muito pouco esclarecida da realidade.
Por outro lado, muitos astrónomos passaram a admitir a existência de Deus ao observarem a complexidade do Universo, e ao descobrirem que as leis e as constantes físicas estão calibradas de tal forma que uma minúscula alteração nestas constantes físicas, inviabilizaria a existência de vida no Universo. Isso os faz suspeitar da existência de um Criador. Aqui estamos a falar muito resumidamente no argumento teleológico atrás mencionado, que é apenas um entre muitos argumentos.
Para além disso são muitos os nomes ligados à astronomia que são cientistas brilhantes, e que ao mesmo tempo acreditam em Deus. A título de exemplo podemos mencionar nomes sonantes na História da astronomia que acreditavam em Deus: Galileu Galilei, Kepler, Isaac Newton, entre muitos outros.
Na realidade a ciência responde à questão: “como?”. A existência de Deus responde à questão: “porquê?”. Estes dois campos são perfeitamente compatíveis.
“Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.” Sal 19:1

 “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como sua divindade, se entendem, e claramente se veêm pelas coisas que estão criadas…” Rom 1:20

- Victor Caetano

Sirius – A estrela mais brilhante

estrela Sirius tem uma magnitude aparente de -1,46 e está a uma distância de cerca de 8,6 anos-luz, fazendo desta estrela uma das mais próximas de nós. Essa proximidade contribui e muito para que surja no céu noturno como a mais brilhante. Apesar de ser a estrela mais brilhante do nosso céu (para além do Sol), não é o corpo celeste mais brilhante que podemos ver. Pois alguns planetas, quando possuem a sua magnitude aparente máxima, são mais brilhantes que Sirius, já para não falar no Sol e na Lua.
Intrinsecamente esta é uma estrela com um brilho cerca de 20 vezes superior ao brilho do Sol. Existem muitas outras estrelas intrinsecamente bem mais brilhantes, mas como estão muito mais longe parecem menos brilhantes vistas da Terra. Veja o caso da estrela Rigel, que já analisamos neste site. Rigel é intrinsecamente dezenas de milhares de vezes mais brilhante que o Sol, mas está a cerca de 800 anos-luz. Apesar de Rigel ser então na realidade muito mais brilhante que Sirius, Sirius está muito mais perto de nós, fazendo com que surja no céu bem mais brilhante que Rigel (Rigel tem uma magnitude aparente de 0,1). Sirius é na realidade um sistema binário, ou seja, é constituído por duas estrelas: Sirius A é a estrela principal, aquela que vemos à vista desarmada; Sirius B é uma estrela anã branca, muito menos brilhante que Sirius A, sendo possível observar apenas com recurso a um bom telescópio.
Estrela Sirius (ou Sírio), a estrela mais brilhante que pode ser observada no céu (em magnitude aparente), não levando em conta o nosso Sol. Pertence à constelação do Cão Maior (Canis Majoris) que pode ser observada em ambos os hemisférios. Vamos saber um pouco mais sobre esta interessante estrela e conhecer algumas de suas características.



-João Lucas


Estrela Regulus – Constelação de Leão

Regulus (ou Régulo) é a estrela alfa da constelação de Leão, sendo também a mais brilhante de sua constelação com uma magnitude aparente de +1,36. Na realidade trata-se de um sistema de quatro estrelas e situa-se a uma distância aproximada de 77 anos-luz de nós.
A estrela principal deste sistema múltiplo de estrelas é Regulus A. Trata-se de uma estrela branco-azulada com uma massa aproximada de 3,5 massas solares. Esta estrela completa uma rotação sobre si própria em menos de 16 horas, ou seja, sua rotação é muito mais rápida que a do nosso Sol. Regulus A tem como companheira uma estrela com pelo menos 0,3 massas solares, tratando-se provavelmente de uma estrela anã branca. Estas duas estrelas levam cerca de 40 dias a completar uma orbita em volta do centro de massa. A cerca de 4.200 UA de distância de Regulus A, situa-se um outro par de estrelas, Regulus B e Regulus C. Qualquer uma destas estrelas é menor que o nosso Sol, sendo ambas estrelas anãs. Vista a partir da Terra, Regulus encontra-se quase sobre a eclíptica.

-João Lucas

sábado, 23 de agosto de 2014

Estrelas

Ao descobrir cada parte do nosso mundo, fixamos nosso olhar nas estrelas. Mas foi apenas há cinqüenta anos que a tecnologia contribuiu para transformar este sonho em realidade. 

As estrelas são enormes corpos celestes - entidades gasosas com uma variedade de massas, tamanhos e temperaturas.
Estima-se que existam 100 bilhões de estrelas no Universo! Há milhares de anos, o homem tem identificado e colocado nomes em constelações estelares.
O Sol é o astro mais próximo da Terra, o único visível durante o dia e parece um grande e redondo disco no céu. As outras estrelas estão tão longe de nós que só cintilam no céu à noite.
Esse brilho é causado pela distância que estão de nós e pelo efeito da atmosfera no nosso planeta.

- Victor Bruno B.

A via láctea

Via Láctea é uma galáxia espiral da qual o Sistema Solar faz parte. Vista daTerra, aparece como uma faixa brilhante e difusa que circunda toda a esfera celeste, recortada por nuvens moleculares que lhe conferem um intrincado aspecto irregular e recortado. Sua visibilidade é severamente comprometida pela poluição luminosa. Com poucas exceções, todos os objetos visíveis a olho nu pertencem a essa galáxia.

Sua idade estimada é de mais de treze bilhões de anos, período no qual passou por várias fases evolutivas até atingir sua forma atual. Formada por centenas de bilhões de estrelas, a galáxia possui estruturas diferenciadas entre si. No bojo central, que possui forma alongada, há uma grande concentração de estrelas, sendo que o exato centro da galáxia abriga umburaco negro supermassivo. Ao seu redor estende-se o disco galáctico, formado por estrelas dos mais diversos tiposnebulosas e poeira interestelar, dentre outros. É nesta proeminente parte da Via Láctea que se manifestam os braços espirais. Ao seu redor encontram-se centenas deaglomerados globulares. Entretanto, a dinâmica de rotação da galáxia revela que sua massa é muito maior do que a de toda a matéria observável, sendo este componente adicional denominadomatéria escura, cuja natureza se desconhece.

Há tempos a humanidade buscou descrever a natureza da galáxia, sendo esta referida em inúmeras lendas e mitos entre vários povos. Embora tenha sido proposto anteriormente, constatou-se que a faixa brilhante de aspecto leitoso (a partir do qual seu nome derivou-se) se tratava na verdade de um grande conjunto de estrelas a partir das observações de Galileu Galileiutilizando um telescópio. Entretanto, nos últimos dois séculos, a concepção científica da Via Láctea passou de uma simples nuvem de estrelas na qual o Solsituava-se próximo ao centro para uma grande galáxia espiral complexa e dinâmica, da qual nossa estrela é somente uma das bilhões existentes, o que aconteceu graças aos avanços tecnológicos de observação, que permitiram sondar estruturas além das nuvens moleculares.

O Sistema Solar localiza-se a meia distância entre o centro e a borda do disco, na região do Braço de Órion, que na verdade trata-se somente de uma estrutura menor entre dois braços principais. Ao redor da galáxia orbitam suas galáxias satélites, das quais destacam-se as Nuvens de Magalhães. O Grupo Local é o aglomerado de galáxias esparso da qual a Via Láctea faz parte, sendo um de seus maiores componentes.

Paloma Peixoto 


Os tesouros alienígenas entenados na lua

Se a exploração da Lua tivesse acontecido da forma que o escritor de ficção científica Arthur Clarkeimaginou nos anos 1960, hoje haveriam bases permanentes por lá, da onde poderiam sair expedições rotineiras de astronautas prontos para escavar o solo lunar. Estudos recentes sugerem que esses exploradores poderiam desenterrar coisas incríveis, de rochas contendo informações sobre a nossa jornada ao redor da Via Láctea, até possíveis artefatos alienígenas.

Em um artigo na revista Acta Astronautica, uma dupla de físicos, Paul Davies e Robert Wagner, da Universidade Estadual do Arizona, EUA, sugerem a busca de vida inteligente extraterrestre pelo escrutínio de imagens em alta resolução da Lua obtidas por sondas como a LRO, da Nasa. Em uma das um milhão de fotos que a LRO terá tirado quanto completar seu mapeamento da superfície do satélite, seria possível em tese encontrar sinais de visitas alienígenas como pilhas de lixo, evidências de mineração, mensagens e artefatos abandonados.

Embora a dupla concorde que as chances dessa busca dar certo sejam ridiculamente pequenas, o baixíssimo custo da operação, que poderia ser feita por voluntários online usando softwares especiais, justificaria a empreitada.

Diferente da superfície da Terra, em constante mutação, a Lua está há bilhões de anos geologicamente morta, de modo que sua superfície permanece praticamente a mesma através dos séculos. 

Possibilidades exóticas a parte, outros tesouros mais pé-no-chão mas tão fascinantes quanto se escondem enterrados na Lua. Stephen Battersby escreve na New Scientist de 3 de dezembro sobre a praticamente desconhecida história da jornada do Sol ao redor do centro da nossa galáxia, a Via Láctea. Durante os seus 5 bilhões de anos de vida, o Sol, bem como todo o sistema solar, deram várias voltas galácticas – uma a cada 200 milhões de anos. Nessa viagem já cruzamos regiões com muito mais estrelas, atravessamos nebulosas escuras, além de passarmos perigosamente perto de explosões de supernovas. Esses ambientes interestelares hostis podem ter influenciado a história da vida na Terra.

Registros dessa viagem devem estar preservados no solo e nas rochas da Lua. Os raios cósmicos expelidos por supernovas, por exemplo, teriam deixado rasgos em minerais que seriam visíveis ao microscópio. Seu impacto teria criado isótopos exóticos como o criptônio-83 e o xenônio-126. Essas rochas, formadas em uma época em que a Lua ainda era quente e sofria erupções vulcânicas, teriam sido preservadas embaixo de camadas depositadas posteriormente.

Já a passagem do Sol pelo interior de nebulosas estaria gravado pela presença de grãos de poeira dessas nuvens misturados ao solo lunar. Esses grãos poderiam ser identificados por seus altos níveis de isótopos como o urânio-235. Essas amostras de solo estariam preservadas também por camadas de lava resfriada.

Um dos pesquisadores autores da ideia, Ian Crawford, da Universidade de Londres, sugere que futuras sondas lunares poderiam buscar por essas rochas em camadas antigas expostas nos flancos de crateras.

Paloma Peixoto 


Asteróide Hígia

asteróide Hígia possui um diâmetro de aproximadamente 530 x 407 x 370 km. Na Cintura de Asteróides, apenas o planeta anão Ceres e os asteróides Pallas e Vesta são maiores que Hígia. Estes 4 objetos celestes juntos (Ceres, Pallas, Vesta e Hígia) formam aproximadamente metade da massa total da Cintura de Asteróides. O asteróide Hígia foi descoberto no dia 12 de Abril de 1849 pelo astrónomo italiano Annibale de Gasparis. Este astrónomo descobriu vários asteróides ao longo de cerca de 16 anos. Hígia é um asteróide composto por material carbonáceo, com uma superfície escura, sendo este o principal elemento da família de asteróides Hígia.
A distância de Hígia em relação ao Sol varia de aproximadamente 2,77 UA (no periélio) a 3,50 UA (no afélio). O asteróide Hígia demora cerca de 5,56 anos terrestres a completar uma volta ao redor do Sol e leva cerca de 27,62 horas a completar uma volta sobre si próprio (rotação).
O asteróide Hígia (conhecido também por 10 Hígia)  é o quarto maior objeto pertencente à Cintura de Asteróides, a região do Sistema Solar que se situa entre a órbita do planeta Marte e a órbita do planeta Júpiter. Na Cintura de Asteróides existem inúmeros asteróides, sendo Hígia um dos maiores.

-João Lucas

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O universo não deveria existir


Segundo estudos recentes realizados por especialistas ingleses em cosmologia, o universo não deveria existir; mas sim ter entrado em colapso milésimos de segundos após o Big Bang. Robert Hogan, pesquisador e coautor do estudo, traçou um verdadeiro paradoxo universal ao afirmar que, em seus primórdios, o Universo viveu uma expansão cósmica muito rápida. Essa mesma expansão deveria ter gerado um tremor forte o suficiente para desencadear o colapso do Universo. Os estudos foram baseados na análise de observações feitas pelo telescópio BICEP2, localizado na Antártica. As informações foram comparadas com dados hipotéticos baseados no cálculo do aumento cósmico e do Bóson de Higgs. Dessa forma, os catedráticos do Kings College de Londres tentaram recriar as condições da inflação cósmica imediatamente após o Big Bang. As informações fornecidas pelas observações do BICEP2 permitem admitir que o Universo sofreu um grande impulso durante a fase da expansão cósmica, já que houve uma intensa variação de seu campo energético. Isso levou o cosmos até o chamado Vale do Campo de Higgs em apenas uma fração de segundos. Entretanto, para surpresa dos pesquisadores, caso tenha acontecido exatamente desta maneira, o Universo como o conhecemos hoje deveria haver entrado em colapso completo instantaneamente. “Tudo isso significa que precisamos estender nossas teorias e entender por que tudo isso não ocorreu”, afirmou Robert Hogan.

-Amanda Almeida 

Cintura de Asteróides

A Cintura de Asteróides (ou Cinturão de Asteróides) é uma região do Sistema Solar que possui uma grande concentração de asteróides, sendo que alguns desses corpos celestes têm várias centenas de km de diâmetro. A Cintura de Asteróides situa-se entre a órbita do planeta Marte e a órbita do planeta Júpiter. A Cintura de Asteróides, por vezes é chamada de Cintura Principal para fazer distinção com outras regiões do Sistema Solar onde existem concentrações de asteróides, como por exemplo a Cintura de Kuiper. A Cintura Principal de Asteróides é constituída por objetos que em termos de tamanho vão desde o tamanho de uma partícula de pó até várias centenas de km de diâmetro. Provavelmente existem alguns milhões de objetos nessa região do Sistema Solar, sendo que atualmente conhecemos algumas centenas de milhares. Cintura Principal de Asteróides Representação da Cintura Principal de Asteróides. A massa total da Cintura de Asteróides é de aproximadamente 4% da massa da nossa Lua, sendo que o planeta anão Ceres e os asteróides Pallas, Vesta e Hígia, todos juntos, representam aproximadamente metade da massa total da Cintura de Asteróides.

- Beatriz Oliveira.
Cintura Principal de Asteróides

"Musgo Solar" sacode a 16 mil quilômetros por hora

Os astrônomos conseguiram imagens nítidas de "musgo solar", características brilhantes que o sol tem é que pode ser a chave para o mistério de minha data.


Usando uma câmera ultravioleta state-of-the-art, dois astrônomos da Universidade de Northumbria obtiveram imagens excepcionalmente nítidas de "musgo solar" (como mostra a imagem acima), características brilhantes no sol que pode ser a chave para o mistério de longa data.

O musgo forma as partes inferiores das estruturas mais quanto na corona, as partes superiores que são invisíveis para a câmara de Hi-C, a qual foi usada para capturar a imagem do musgo solar, pois eles emitem raio-X. Estudar o musgo tem permitido aos pesquisadores obter as principais informações sobre os eventos que aquecem a corona. Por exemplo, o campo magnético do sol, que permeia toda a atmosfera solar e fornece o enquadramento para suas estruturas, desempenha um papel decisivo.

Usando os dados do Hi-C para medir as propriedades do musgo pela primeira vez, descobrindo que os seus elementos magnéticos individuais são altamente dinâmicos, balançando para trás e para frente a uma velocidade de até 16.000 km por hora.

Dr. McLaugh disse: "Nosso trabalho mostra que ondas magnéticas podem desempenhar um papel fundamental no aquecimento da corona. A curta duração dos dados do Hi-C utilizados neste estudo pioneiro só nos deu uma pequena amostra dos segredos escondidos do sol. Eles mostram a necessidade de futuros instrumentos que nós permitem compreender verdadeiramente este fenômeno intrigante." 


                                  

O vídeo mostra a 90,000 km quadrado da região do Hi-C. Os quadros foram melhorados usando uma técnica para trazer os recursos magnéticos de pequena escala. O vídeo revela que o musgo é altamente dinâmico e em constante movimento. Observações cuidadosas do musgo revela que este movimento é um movimento de balanço violento, movendo-se com velocidades perto de 16 mil quilômetros por hora (10.000 milhas por hora).

- Mikaele Araújo


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Observatório de Radioastronomia.

Agência FAPESP – Na Astronomia, diferentemente do futebol, não há sinal de rivalidade entre o Brasil e a Argentina. Os dois países estão reunindo esforços para instalar nos próximos anos um radiotelescópio com antena paraboloide de 12 metros de diâmetro nos Andes argentinos, próximo da fronteira com o Chile e a 4.825 metros de altitude.
Previsto para começar a entrar em operação em 2017, o equipamento de observação astronômica faz parte do projeto Llama – sigla em inglês de Long Latin American Millimetric Array e um trocadilho com o nome na língua indígena quíchua do mamífero ruminante encontrado na América do Sul.  O projeto tem apoio da FAPESP, do Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación Productiva da Argentina e da Universidade de São Paulo (USP), por meio de um convênio entre as instituições que estabelece as condições para a sua execução.O equipamento permitirá a realização de estudos em praticamente todas as áreas da Astronomia, incluindo a evolução do Universo, buracos negros, a formação de galáxias e estrelas e o meio interestelar.


- Victor Bruno B.

Nova


           Formação de uma nova 

Uma nova ocorre num sistema binário em que um dos elementos é uma estrela anã branca. Devido à atração gravítica, muita matéria da outra estrela é transferida para a anã branca, acumulando-se numa camada envolvente e aumentando assim a pressão sobre a estrela anã. A um dado momento a pressão torna a estrela anã branca instável, produzindo uma grande explosão lançando para o espaço parte do material envolvente. Na explosão o brilho da anã branca aumenta muito e de forma repentina, diminuindo depois ao longo dos meses, ou mesmo de anos, até voltar ao seu brilho inicial. Dado que a estrela não é destruída por esta explosão, por vezes algumas dessas anãs brancas voltam a transformar-se em novas. São as chamadas novas recorrentes.

-Victor Caetano

domingo, 17 de agosto de 2014

NuSTAR captura raro acontecimento em buraco negro

                       

O telescópio NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array) da NASA capturou um evento extremo e raro em torno de um buraco negro supermassivo. Uma fonte de raio-X que fica perto do buraco negro, chamada corona, mudou-se para mais perto do buraco negro ao longo de um período de poucos dias. 

"A corona recentemente colapsou na direção do buraco negro, o que fez com que a intensa gravidade do buraco negro puxasse toda a luz para o seu disco envolvente, onde o material espirada para dentro." Afirma Michael Parker do Instituto de Astronomia de Cambrigde, Reino Unido.

A medida que a corona se aproximou do buraco negro, a gravidade dele exerceu um puxão forte sobre os raios-X emitidos pela corona. O resultado, além da magnífico, foi um borrão e alongamento da luz de raios-X. Alguns eventos como esse já aconteceram anteriormente mas nunca a este grau com tantos detalhes. Buracos negros supermassivos são pensados para residir nos centros de todas as galáxias. Alguns são mais massivos e giram mais rápidos que outros.

O buraco negro conhecido como Markarian 335 (Mrk 335) é de cerca de 324 milhões de anos luz da Terra, na direção da constelação de Pegasus. O buraco negro é cerca de 10 milhões de vezes a massa do nosso sol, ele gira tão rápido que o espaço e o tempo são arrastados com ele. Mesmo que um pouco de luz caia em um buraco negro supermassivo é para nunca mais ser visto novamente, outra fonte de luz de alta energia emana tanto a coroa e o disco de acreção ao redor do material superaquecido.

"Nós ainda não entendemos exatamente como a corona é produzida ou por que ela muda de forma, mas nós a vemos iluminando material em torno do buraco negro, o que nos permite estudar as regiões tão próximas em que os efeitos descritos pela teoria da relatividade geral de Einstein tornam-se proeminentes." Disse, NuSTAR, Investigador Principal Fiona Harrison, do Instituto de Tecnologia da Califórnia. 

O gráfico na imagem abaixo mostra dados capturados pelo NuSTAR da NASA, mostrando os raios-X emitidos por regiões perto do buraco negro supermassivo, Markarian 335.

                     

- Mikaele Araújo


Asteróide pode acabar com a terra daqui há 886 anos.

                   

Um asteróide visto pela primeira vez na década de 1950, o 1950 DA, pode acabar com a Terra daquia há 886 anos, em 16 de março de 2880. O asteróide 1950 DA mede um quilômetro de diâmetro e está viajando em nove quilômetros por segundo em relação à Terra, o que significa que vai atingir o planeta a 38.000 milhas por hora. O asteróide possui uma velocidade de rotação absurda, as características do seu corpo celeste parecem desafiar as leis da física.

Embora a probabilidade de atingir a Terra seja elevada, os cientistas estão confiantes de que com 35 gerações para a sua chegada, o desastre possa ser evitado. Pesquisadores da Universidade do Texas estão procurando maneiras para destruir ou desviar o asteróide antes da colisão.

Ele dá uma volta completa ao redor de si mesmo a cada duas horas e seus minutos, suficiente para que ele se desintegre. O asteróide gira tão rápido que chega a apresentar gravidade negativa na altura do seu equador. Se por acaso um astronauta tentasse chegar até a sua superfície, ele seria arremessado para o espaço.

Recentemente, foi descoberto que alguns asteróides, como o 1950 DA, não são mantidos juntos pela a gravidade. O asteróide 1950 DA está girando rápido demais para ser realizado em conjunto pela a gravidade, o que significa que "desafia a gravidade". 

"Entender o que mantém esses astróides juntos podem informar as estratégias para se proteger contra impactos futuros." Mr. Rozitis acrescentou.

- Mikaele Araújo

Nix, hidra , cerbero e estige - satelites de plutao


Atualmente o planeta anao plutao possui 5 satelites
naturais conhecidos. O maior deles e caronte,
um satelite com aproximadamente metade do
tamanho de plutao. Os outros 4 satelites:
Nix, Hidra, Cerbero e Estige sao bastante
mais pequenos . Nao sabemos ainda muito detalhes a cerca destes
satelites, porem em julho de 2015  a sonda espacial
New Horizons passara proximo do sistema de plutao
e ai , se tudo correr bem, ficaremos a saber muito
mais sobre estes satelites.
-Paloma Peixoto


Apollo 14


Apollo 14, foi a quarta missao do programa apollo
que teve como objetivo de colocar homens na
superficie lunar, porem foi a terceira missao a ser
bem-sucedida pois o se antecesser, a apollo 13,
falhou esse objetivo. A apollo 14 levou consigo
3 astronautas dos quais 2 pisaram na superficie da lua
ele partiu da terra no dia 31 de janeiro de 1971
com os astronautas Alan Shepard , Edgar Mitchell
e Stuart Roresa o objetivo era de pousar na regiao
da superficie da lua chamado de Fra Mauro
Paloma Peixoto

Oberin- satélite de urânio


Oberon  e o segundo maior satelite natural (lua)
do planeta uranio. O astronomo william herschel
que descobriu o planeta urano, descobriu tambem
esta lua de urano em 1787. Em 1986 a sonda
espacial voyager segunda passou pelas proximidades
de oberon, tendo obtido muitas fotos do mesmo
e assim ficamos a saber mais sobre este ficamos
a saber mais sobre este satelite de urano
-Paloma Peixoto

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Apollo 11 e o primeiro homem a pisar na lua.

Apollo 11Apollo 11, a missão espacial da NASA que colocou o primeiro homem na superfície da Lua. Estávamos em 20 de Julho de 1969, milhões de pessoas assistiam pela televisão à chegada do homem à Lua. O primeiro homem a pisar na Lua foi o astronauta Neil Armstrong.
O programa espacial Apollo foi um programa da NASA, a Agência Espacial Americana, que teve como objetivo colocar o homem na Lua. O programa Apollo teve várias missões, algumas tripuladas e outras não tripuladas, sendo que a partir da Apollo 7 começaram as missões tripuladas.
O ponto alto do programa Apollo foi a Apollo 11. A Apollo 11 foi lançada do Cabo Canaveral, na Flórida, Estados Unidos da América, a 16 de Julho de 1969. Seguiam em direção ao satélite natural da Terra os astronautas Neil ArmstrongEdwin Aldrin (também conhecido por Buzz Aldrin) e Michael Collins. A Apollo 11 foi lançada para o espaço através do foguetão Saturn V.
O local de alunagem foi o Mar da Tranquilidade, uma região da Lua onde sua superfície é constituída por lava basáltica. Os astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin desceram na superfície lunar através do Módulo Lunar Eagle, enquanto que o astronauta Michael Collins ficou em órbita ao redor da Lua noMódulo de Comando Columbia. Michael Collins não pisou o solo lunar.
Astronautas da Apollo 11
Da esquerda para a direita: Neil Armstrong, Michael Collins, Edwin Aldrin.
No dia 20 de Julho de 1969 dá-se então o pouso do Módulo Lunar Eagle na superfície da Lua. O primeiro a sair foi Neil Armstrong. Ao pisar a Lua, Neil Armstrong proferiu uma frase que ficou na História: “Um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade”. Pouco depois foi a vez de Edwin Aldrin (ou Buzz Aldrin) sair do Módulo Lunar e assim ficar na História como o segundo homem a pisar na Lua.
-Beatriz Oliveira.

Os 10 maiores Satélites do Sistema Solar

SatélitesUm satélite natural é um corpo celeste que orbita ao redor de um corpo celeste de maiores dimensões. É o caso, por exemplo, da Lua que é o satélite natural do planeta Terra. O nosso Sistema Solar possui 8 planetas, e ao redor dos planetas orbitam ao todo mais de 170 satélites naturais (ou luas) atualmente conhecidos. Dos 8 planetas do nosso Sistema Solar, apenas os planetas Mercúrio e Vénus não têm quaisquer satélites naturais conhecidos.
Os satélites naturais dos planetas do Sistema Solar possuem dimensões muito diferentes. Alguns têm vários milhares de km de diâmetro, outros têm diâmetros na ordem de 1 km. De seguida vamos listar os 10 maiores satélites do Sistema Solar:
Ganimedes1º Ganimedes – O maior satélite de todos os planetas do Sistema Solar. Trata-se, por isso, também do maior satélite do planeta Júpiter, possuindo 5.262 km de diâmetro. Ganimedes foi descoberto em 1610, pelo astrónomo italiano Galileu Galilei.

Titã2º Titã – O segundo maior satélite do Sistema Solar, sendo o maior satélite do planeta Saturno, possuindo 5.150 km de diâmetro. Este é o único satélite do Sistema Solar que sabemos possuir uma atmosfera densa. Titã foi descoberto em 1655 pelo astrónomo holandês Christiaan Huygens.

Calisto3º Calisto – Este satélite do planeta Júpiter aparece em terceiro lugar, com 4.820 km de diâmetro. Calisto foi descoberto no ano de 1610 por Galileu Galilei.

Io4º Io – Em quarto lugar surge outro satélite de Júpiter. Io possui 3.642 km de diâmetro. Esta lua de Júpiter é caracterizada pela sua intensa atividade vulcânica, sendo mesmo o objeto com maior atividade vulcânica de todo o Sistema Solar. Io foi descoberto em 1610 por Galileu Galilei.

Lua5º Lua – O satélite do planeta Terra aparece em quinto lugar. A nossa Lua possui 3.475 km de diâmetro. O diâmetro da Lua é cerca de 1/4 do diâmetro da Terra, o que faz com que a Lua seja o maior satélite do Sistema Solar em termos de proporção com seu planeta, porém é o quinto em termos absolutos.

Europa6º Europa – Em lugar sexto surge outra lua do planeta Júpiter. Europa possui 3.121 km de diâmetro. Debaixo de sua crosta de gelo, é possível que exista um oceano de água salgada. Europa foi descoberto em 1610 por Galileu Galilei.
Tritão7º Tritão – Em sétimo lugar está Tritão, sendo este o maior satélite do planeta Neptuno com 2.706 km de diâmetro. Dada a sua grande distância ao Sol, Tritão é um dos objetos mais frios do Sistema Solar com temperaturas a rondar os -235º C. Tritão foi descoberto em 1846 pelo astrónomo inglês William Lassell.

Titânia8º Titânia – Em oitavo lugar aparece o maior satélite do planeta Úrano. Titânia possui 1.577 km de diâmetro. Titânia foi descoberto em 1787 pelo astrónomo William Herschel (o astrónomo que descobriu o planeta Úrano).

Reia9º Reia – A nona maior lua do Sistema Solar é Reia, que é também a segunda maior do planeta Saturno, possuindo 1.528 km de diâmetro. Reia foi descoberta pelo astrónomo italiano Giovanni Cassini em 1672.

Oberon10º Oberon – Em décimo lugar surge Oberon, satélite do planeta Úrano. O diâmetro de Oberon é de 1.523 km. Oberon foi descoberto em 1787 pelo astrónomo William Herschel.

Existem vários outros satélites acima dos 1.000 km de diâmetro, nomeadamente satélites de Saturno: JápetoDione e Tétis; e os satélites de Úrano: Umbriel e Ariel.
-Beatriz Oliveira.